Dentre as possibilidades de profissionalização da empresa familiar, a considerar seu tamanho, uma delas é a criação de conselhos para decisões sobre questões estratégicas, cabendo aos diretores a sua implementação e execução. A frequência da atuação dos conselhos é mais esporádica, pois eles podem se reunir uma vez a cada três meses, por exemplo, para acompanhar a atuação da diretoria na empresa e a evolução do plano traçado pelo conselho.
Conselheiros também podem ser profissionais capacitados e/ou membros da família que tenham estudado e se preparado para essa função. Costuma-se colocar um membro de cada núcleo familiar no conselho da empresa para discutir as principais questões, afastando ainda mais assuntos da empresa do convívio familiar, possibilitando a continuidade do bom relacionamento de seus membros e os almoços de domingo, sem que o assunto principal seja a empresa.
As alternativas de estruturas organizacionais são inúmeras, com diversos critérios de composição e escolha de seus membros, conforme o objetivo a ser alcançado, seja para tratar de questões somente da empresa, seja para decidir sobre questões familiares, ou a própria participação da família nos negócios.
O importante é entender que família e negócio são coisas diferentes e que ambos precisam ser preservados. Para isso, uma assessoria capacitada é fundamental.
Texto: Ubajara Arcas Dias